por Luis Filipe Chateaubriand
Suponha-se que o calendário do futebol brasileiro seja jogado, como atualmente, de Janeiro a Dezembro, só que de forma racional.
Sucede-se que, nesse caso, há nove meses para se jogar todas as competições da temporada, pois:
· Janeiro é dedicado à Pré-Temporada.
· Dezembro é dedicado às férias dos jogadores.
· Em meados do ano – segunda parte de Junho e primeira parte de Julho – há interrupção dos certames para se jogar competições de Seleções, como Copa América e Copa do Mundo.
Tem-se, portanto, três meses dedicados a outras coisas que não os certames de clubes e, assim, há nove meses dedicados aos certames de clubes.
Agora, suponha-se que o calendário brasileiro seja jogado de Julho de um ano a Junho do ano seguinte, também de forma racional, o chamado Calendário Europeu.
Sucede-se que, nesse caso, há dez meses para se jogar todas as competições da temporada, pois:
· Julho é dedicado à Pré-Temporada.
· Junho é dedicado às férias dos jogadores.
· As competições de seleções são realizadas exatamente em Junho e Julho, quando os clubes não jogam partidas oficiais.
Tem-se, portanto, dois meses dedicados a outras coisas que não os certames de clubes e, assim, há dez meses dedicados aos certames de clubes.
Fica claro que, em um contexto abarrotado de competições e, consequentemente, jogos, é melhor dispor de dez meses para isso do que dispor de nove meses para isso.
Assim, a adoção do Calendário Europeu no futebol brasileiro se impõe como algo necessário.
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