por Zé Roberto Padilha
O Fluminense tem sido um grande laboratório de craques. Rodolfo, Diego Souza, Thiago Silva, Carlos Alberto, Roger, Jean, Andre..
Eles chegam em Xerém por volta dos 13 anos, superam peneiras, jogam todas as divisões de base e são revelados na Copa São Paulo de Juniores.
Depois, ganham o mundo. Poucos chegam ao Real Madrid ou ao Barcelona.
Marcelo é uma dessas joias raras que deixou o tricolor para ocupar a lateral esquerda do clube espanhol. Desde sua chegada, os cruzamentos sobre área foram substituídos pelas assistências. Os chutes para a frente deram lugar ao sair tocando a bola, e o seu domínio revelou momentos de absoluta cumplicidade.
Fora seu inesgotável arsenal de dribles que desmontam retrancas adversárias.
Pep Guardiola, quando lançou seu Tic Tac, chegou a sonhar com ele para se juntar a Daniel Alves, Iniesta, Xavi, Rakitic e Messi, para alcançar um Dream Team.
Hoje, aos 34 anos, Marcelo retorna às Laranjeiras. No auge de uma idade em que a maturidade encontra atalhos para correr menos e produzir mais, ele será a cereja do bolo que o Fluminense servirá ao mundo do futebol.
Se ano passado o clube fez bonito, venceu o estadual e chegou em terceiro no Brasileirão, com Marcelo se credencia a disputar, em igualdade de condições, a Copa Libertadores da América.
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