por Luis Filipe Chateaubriand
Recentemente, perdemos Paolo Rossi, um dos maiores goleadores, e jogadores, de todos os tempos.
Curiosamente, “Il Bambino D’Oro” não costuma ser valorizado como merece.
Muitos insinuam que, inclusive, contra o Brasil, em 1982, ele jogou o que não sabia.
Quanta bobagem!
O cara era sensacional, queiram reconhecê-lo, ou não.
Em primeiro lugar, na Copa do Mundo de 1982, desandou a fazer gols exatamente no momento em que estes eram mais necessários.
Eram gols de pura sabedoria, de quem sabe se colocar na área, de quem chuta com classe, de quem tem senso de oportunidade.
E, assim, se tornou o melhor jogador da Copa do Mundo de 1982, e melhor jogador do mundo daquele ano.
Foi só isso?
Não.
Na Copa do Mundo anterior, a de 1978, também foi brilhante, também fez gols decisivos, e foi o segundo melhor jogador daquela Copa.
Prezado leitor: já ouviu falar de algum outro jogador que foi o melhor jogador de uma Copa do Mundo e o segundo melhor jogador de outra Copa do Mundo?
Não, apenas ele, Paolo Rossi.
Não bastasse, há as artilharias de Campeonato Italiano, como a façanha de ser artilheiro do Campeonato Italiano da Segunda Divisão em uma temporada e artilheiro do Campeonato Italiano da Primeira Divisão da temporada seguinte.
Paolo Rossi foi grande.
Paolo Rossi foi gigante!
Paolo Rossi morreu.
Viva Paolo Rossi!
Luis Filipe Chateaubriand é Museu da Pelada!
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