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NO BALANÇO DO MUSEU: GUTO GOFFI

30 / março / 2025

por Marcos Vinicius Cabral

Quem nunca ouviu uma canção do Barão Vermelho e pelo menos uma vez na vida não dançou Bete Balanço, Maior Abandonado e Pro Dia Nascer Feliz?

Ou não parou para refletir sobre os versos profundos de Por que a Gente é Assim?, Down em Mim e Codinome Beija-Flor?

Pois é! A vida imita a arte.

E os rapazes do Barão, lendária banda surgida nos saudosos anos 1980, formada por Guto Goffi, Maurício Barros, Fernando Magalhães e Rodrigo Suricato (terceiro vocalista após a morte de Cazuza e a saída de Frejat) continuam na estrada botando muita gente para dançar.

No entanto, a longevidade do quarteto – fato raro para qualquer músico que encontrou os amigos da adolescência e começou a tocar com eles por pura diversão – se dá por inúmeros fatores.

Um deles, tive a oportunidade de conhecer nesta quarta-feira, 12 de março, quando a equipe do Museu da Pelada esteve com Guto Goffi, lendário baterista do grupo. O encontro serviu para o quadro ‘No Balanço do Museu’, mais uma criação brilhante do não menos iluminado Sergio Pugliese. A entrevista aconteceu no apartamento do artista, que fica em Botafogo, Zona Sul do Rio.

Guto Goffi mostrou-se gentil, atencioso e humilde. Nem pareceu uma estrela do rock que ostenta no currículo, por exemplo, a façanha em ter tocado no Rock in Rio com os dois vocalistas que já passaram pelo Barão (Cazuza e Frejat) e Suricato, o atual.

Não, definitivamente não!

Ou se envaideceu por ter sido regravado por dois monstros da MPB como Ney Matogrosso (Pro Dia Nascer Feliz) e Caetano Veloso (Todo Amor Que Houver Nessa Vida).

Jamais!

Flávio Augusto Goffi Marquesini não se agarra aos feitos do passado, mas quer olhar para a frente.

“Não costumo olhar para trás, sabe! É olhar para frente. Sempre!”, contou ao falar do Maracatu Brasil, que visa à formação de novos músicos e à divulgação do jongo e o maracatu.

Mas o grande mérito do quarteto que venceu o tempo seja a simplicidade. Digo isto porque Guto Goffi – fundador e baterista do Barão Vermelho – é um cara simples. Os três outros devem ser a mesma coisa.

E como disse Zico certa vez: “Jogar futebol é simples. Mas poucos conseguem fazer o simples no futebol”.

Simples. Assim é a vida!

Por mais artistas como Guto Goffi, esse autêntico rubro-negro que faz arte na inquietação que o move a produzir, produzir e produzir sempre mais.

Agradeço a Deus por estar me proporcionando realizar matérias legais e com grandes nomes das mais variadas áreas.

E deixar registrado aqui o meu agradecimento especial ao grande Guto Goffi – entrevistado há três anos por mim para o jornal A Tribuna.

Valeu, Guto!

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