NETO, O XODÓ DA FIEL
por Marcelo Soares
Como na maioria dos momentos mais marcantes da sua carreira, no encontro com o Museu da Pelada ele “chegou chegando”.
Natural de Santo Antônio de Posse, cidade do interior de SP, ao chegar no Guarani de Campinas, um dos clubes mais tradicionais do futebol brasileiro, logo conquistou fãs com seu futebol e sua personalidade.
Taxado como rebelde em algumas situações e em outras um tanto quanto polêmico. Há quem critique-o e diga até mesmo que não desejaria ver jamais ele vestindo as cores do time do coração. Porém o que não se pode negar é o talento dentro das quatro linhas e principalmente como era decisivo nas jogadas de bolas paradas.
Vice-campeão paulista em 1988 pelo Guarani marcando um gol antológico contra o Corinthians, clube que viria a marcar mais uma pintura de bicicleta. Desta vez em cima da equipe campineira. Medalha de prata nos jogos olímpicos de Seul em 1988 com uma seleção recheada de craques.
No melhor momento de sua carreira, ficou de fora do escrete da seleção brasileira que foi a Copa do Mundo em 1990. Deixando muitas pessoas sem entender a escolha do técnico Lazaroni.
Campeão brasileiro em 1990 pelo Corinthians dando ao clube seu primeiro título da competição nacional e marcando seu nome na história com atuações que estão eternizadas na memória dos torcedores. Bola de prata da revista Placar em 1991, jogou nos quatro grandes clubes de São Paulo e recebeu o apelido de xodó da fiel pela torcida do Corinthians.
Hoje, como apresentador do programa Os Donos da Bola, por onde anda nos corredores da Bandeirantes, fala com todos e o carinho é notório. Aquela agitação que mostra durante a apresentação dos seus programas dá espaço a uma conversa tranquila.
Sincero desde o primeiro contato e firme nas respostas, nos contou um pouco mais sobre sua infância, histórias como jogador e sobre a carreira de apresentador.
Confira mais uma resenha para o Museu da Pelada com um dos maiores jogadores da história do Corinthians. Como dizia Oscar Ulisses, “Láááá vem Neto! ”.
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