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NÃO SE TRATA UM ÍDOLO ASSIM

11 / agosto / 2024

por Zé Roberto Padilha

O Fluminense, como tantos outros clubes, teve grandes times em sua história. Ídolos, foram poucos. Não é comum um atleta permanecer muitos anos defendendo o mesmo clube, se identificar com sua camisa e ser decisivo em importantes conquistas. Caso seja carismático e ainda artilheiro, está feita a idolatria.

E tal raridade se consolida e se candidata a virar estátua. Para mim, Fred vem se juntar a Valdo, Denilson, o “Rei Zulu”, Castilho e Rivellino. Um clube bem fechado.

Acontece que, por serem ídolos, recebem um carinho todo especial dos torcedores. E esse sentimento único, o tal afago, se incorpora na personalidade de todo atleta que lida com multidões. Daqueles que não dão um passo no BarraShopping sem serem abordados. Mas quando se despedem…

A memória do torcedor é mais forte apenas do que a razão que sobrou do seu fanatismo. É fraca, mas como dói.

Fred, quando decidiu parar, pensou que se afastaria apenas dos gramados. Mas ao deixá-lo, a midia, a torcida, as reverências foram embora juntos. E os refletores se apagaram também.

Nesse momento em que ele, Fred, pede um tempo, seria importante o torcedor tricolor, o mesmo que vai pichar o muro quando perde, aquela mesma torcida que se monoliza para erguer o mais belo dos murais, realizar um movimento “Fica, Frederico!”.

Como disse, ele não pediu para ser ídolo de alguém. Mas já que o escolheram, idolatraram, não é justo virar-lhe as costas quando troca a chuteira pelo sapato. O manto amado por um blazer.

Mesmo porque o coração, tricolor igual ao nosso, continua o mesmo.

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1 Comentário

  1. Marcos Vidal

    Acho que você pode incluir na galeria de ídolos, tele, Feliz, Pintinho, Thiago Silva , e na atualidade o Cano, mesmo em uma fase ruim.

    Responder

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