por Idel Halfen
Não lembro de nenhum time que traga o marrom na camisa. Pode ser falta de memória ou de conhecimento, mas ainda assim vale observar que essa cor se faz muito presente na imprensa. Aqui peço licença para sair da esfera esportiva, mas não totalmente.
Nos últimos dias, li uma nota questionando o Jockey Club Brasileiro por ter quebrado uma tradição ao admitir para o seu quadro de sócios um jogador de futebol.
A nota não disfarça o seu preconceito, mas como o clube tem em seu quadro social atletas que se destacaram em diversas modalidades esportivas, como voleibol, natação, triathlon e tênis, fica explícito que o ataque é direcionado, única e exclusivamente, ao futebol.
Seria simplório concluir que o futebol sofre preconceito. Na verdade, o futebol em função de seu aspecto democrático é capaz de atrair praticantes de diversas camadas sociais, credos e cores e isso, infelizmente, ainda incomoda muita gente.
O fato de o Jockey ter aprovado a associação de pessoas baseado no caráter e não na profissão é, sem dúvida, um fato a ser valorizado e divulgado de forma elogiosa, pois denota que para sua diretoria e maioria esmagadora dos associados, todos são iguais independentemente de segmentações que a sociedade venha impor
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