por Marcos Vinicius Cabral
Estive com a equipe do Museu da Pelada no Retiro dos Artistas em Jacarepaguá, Zona Oeste, para fazer com o ex-goleiro Manga, a primeira entrevista presencial para o quadro Vozes da Bola.
Contador de histórias e com o semblante tranquilo que nos lembrou da época em que fechava o gol quando se tornou campeão em todos os clubes que atuou e recordista brasileiro em participações na Libertadores da América.
Ser humano inclassificável, seu Haílton Correa de Arruda, de 83 anos, contou muitas histórias nos poucos mais de 60 minutos de papo.
Se o goleiraço, que entre 1968 e 1972 foi bicampeão carioca pelo Botafogo, campeão da Libertadores de 1971 pelo Nacional-URU e tetracampeão uruguaio elevou seu nome no cenário esportivo, mostrou ser bom de papo.
Ora, como deixar de fora o episódio com João Saldanha, que resultou numa briga com direito a tiro? E da famosa história da feira antes dos jogos contra o Flamengo? Do amor ao Glorioso, não titubeou: “Sou apaixonado pelo Botafogo”, quando questionado por Sergio Pugliese.
Obrigado, Senhor, por realizarmos a primeira (de muitas, se Deus quiser) entrevista para o Vozes da Bola, quadro criado em parceria com Fabio Amaro de Lacerda.
Que venham outras e outras e outras…
Mas o camisa 1 do Sport, Botafogo, Nacional-URU, Internacional, Operário-MS, Coritiba, Grêmio e Barcelona de Guayaquil, merece nosso carinho e nosso respeito. Sempre!
Vida longa ao Manga, o goleiro que não usava luvas e tinha o dedo anelar e o mínino das mãos tortos em decorrência das bolas defendidas por ele.
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