por Rico

Como descrever Ney Pereira?
Ele era raio, trovão, fogo, tempestade… ou talvez tudo isso ao mesmo tempo. Parecia o homem elétrico: dava choque nos adversários, colocava fogo no jogo, passava pelos oponentes como um raio, e era tempestade que só se acalmava quando o jogo terminava.
Ney conquistou inúmeros títulos, vestiu a camisa da seleção brasileira e levava em si a alma das duas maiores torcidas do país: Flamengo e Corinthians. Imagine só a força e a garra que esse jogador carregava em quadra.
Habilidoso, rápido, ligeiro — quando Ney estava em ação, não havia espaço para calmaria. Para o torcedor, vê-lo jogar era como assistir a um gladiador na arena de Roma, enfrentando diversos oponentes e, mesmo com alguns arranhões ou derrotas, sempre resistindo.
E como se não bastasse, ele ainda conseguiu a proeza de se tornar treinador da seleção brasileira de futsal. Sorte? Nada disso.
Com Ney, era pura competência. Chegar onde ele chegou não é para qualquer um. Exige talento, força, determinação — e isso, o nosso “tempestade”, tinha de sobra.
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