entrevista: Sergio Pugliese | fotos: Guillermo Planel | edição de vídeo: Daniel Planel
No último fim de semana, a convite do parceiro Bris Belga, a equipe do Museu da Pelada marcou presença no Estádio das Laranjeiras por uma causa nobre: jogo solidário para a família do craque Gilson Gênio. Com uma linda história pelo Fluminense, o ex-jogador trava uma verdadeira batalha contra o câncer.
Organizador do evento, Bris Belga disse ter ficado comovido com a matéria feita pelo Museu na casa de Gilson e agradeceu a presença de todos nas Laranjeiras.
– A partida foi um pedido do Gilson, quando soube que o câncer tinha voltado, para os filhos verem a história que ele construiu nas Laranjeiras.
Além disso, ao ser perguntado sobre a falta de gratidão aos jogadores do passado, Bris não mediu as palavras.
– A nova geração não respeita quem fez a história do futebol neste pais. Não somos pentacampeões por acaso.
Testemunha auricular e ocular da história do futebol, como ele próprio se define, o parceiro José Dias também marcou presença e enalteceu os craques do passado. Entre esses craques, claro, estava Zico.
Em um daqueles momentos que ficam eternizados na nossa memória, o Galinho pisou no gramado das Laranjeiras vestindo a camisa do América. Antes, no entanto, não deixou de enaltecer o gênio tricolor.
– Era melhor jogar a favor do que contra. Tive a oportunidade de jogar ao lado dele na seleção carioca e, com o dinheiro da arrecadação, conseguimos comprar a primeira Sede do Sindicato dos Atletas Profissionais
No fim da resenha, Sebastião Lazaroni surgiu e fez questão de lembrar seus tempos de boleiro:
– Eu era aquele goleiro peladeiro mesmo! Jogava torneio com mais de mil times de bairro inscritos!
Só Gilson Gênio mesmo para reunir tantas feras! Estamos na torcida por você, amigo!!
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