por Paulo-Roberto Andel

Aos 84 anos, foi embora um dos mais discretos campeões mundiais de futebol pelo Brasil. Ok, ele era ponta-direita em pleno auge de Garrincha, mas também foi um jogadoraço.
Merecia ser muito mais falado, até por ter sido um dos nossos grandes desbravadores do futebol internacional. Começou na Portuguesa, se consagrou no Chile como bicampeão mundial e seguiu para a Itália, onde sentou praça em Milão e virou um ícone da Internazionale com a famosa “Grande Inter” comandada por Helenio Herrera e conquistando quatro títulos italianos, duas Copas dos Campeões e dois Mundiais. Jair foi um dos primeiros jogadores brasileiros a fazer história no futebol europeu.
No final da carreira veio para o Santos, a tempo de ser campeão paulista de 1973.
Herói na Itália, mas quase anônimo no Brasil, viveu sob total discrição, longe dos holofotes. Para os que pesquisarem com afinco, a internet oferece todos os dados de um grande símbolo do apogeu do nosso futebol, ao menos daquele que nos marcou para sempre como símbolo de qualidade.
@p.r. andel
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