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ELES NÃO PODEM SER ESQUECIDOS

5 / novembro / 2023

por Zé Roberto Padilha

Sabe o Vasco? O Cruzeiro? Grandes clubes que andam precisando de um Romário, de um Roberto Dinamite, de um Tostão ou Dirceu Lopes para que seus encantos exerçam uma idolatria. Sem um ídolo, seus dribles, gols e magia, difícil qualquer equipe alcançar sua glória. Éfêmera que seja.

Em meados dos anos 70, Botafogo, Vasco e Flamengo davam as cartas. No Fluminense, Samarone havia parado, Lula e Flávio foram para o Internacional e aquela figurinha carimbada, a que nunca sai, deixou de existir no álbum da Panini.

Até que o Presidente Francisco Horta foi a São Paulo trazer o Rivelino.

Como num passe de mágica, um Celta se tornou uma Máquina.

O Hotel Paineiras não mais comportava sua idolatria. E o Fluminense foi se concentrar no Hotel Nacional. O Torneio de Florianópolis deu lugar ao de Paris, os voos rasteiros deram lugar ao Jumbo da Air France.

E num drible em forma de elástico, o encanto se espalhou. E o Fluminense voltou a ganhar. Mais do que isto, se exibir, realizar concertos ao ar livre.

Com Rivelino veio PC Caju, Mário Sérgio, Doval, Dirceu e Edinho, Cleber e Pintinho foram revelados.

Neste momento em que nosso time alcança um dos seus títulos mais significativos, sempre é bom lembrar daqueles que o engrandeceram. Lendas como Valdo, Assis, Denilson, o Rei Zulú, Deco, Conca e Fred que mantiveram acesos os sonhos de um dia acordarmos campeões da América.

O que ninguém iria prever é que os grandes craques desapareceriam do cenário. Que a Bola de Ouro da FIFA nunca mais seria entregue a um brasileiro.

E embora todos os atuais campeões sejam bons jogadores, possuam seus méritos, quem diria que as melhores assistências pertenceriam a um colombiano e a artilharia a um argentino.

Mais do que isto, o treinador fosse um dia considerado o melhor do nosso time.

Os tempos mudam. E se o futebol brasileiro perde quando precisa importar, não mais exportar idolos, o Fluminense continua enorme porque sempre se supera. E se reinventa porque sua aura jamais deixa de nos encantar.

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