por Luis Antônio Garcia
Hoje, 12/04/21, são exatos 46 dias passados daquela partida que decretou um ano mais ao jejum de Campeonatos Brasileiros do Internacional, totalizando 41 anos desde a última conquista, o Tricampeonato ‘invicto’ em 79. De 1979 a 2020.
Passada a “quarentena” (a da ressaca, a pandemia ainda não), ficou aquela sensação da Copa de 78 na Argentina, a de “Campeão Moral”. Não que o título do Flamengo tenha sido como o da Seleção anfitriã de 78, aquele sim imoral, este, circunstancial, ganho com uma derrota na final e com muita polêmica de arbitragem também. Merecimento.. tivemos. O ‘meu’ Colorado pressionou até o último lance do jogo contra o Corinthians e terminou o campeonato com uma bola raspando a meta do Timão. Minutos antes havia feito o gol do título naqueles impedimentos ajustados que matam o torcedor de desgosto. Mas foi-se o desgosto. Como torcedor Colorado jamais lembrarei dessa equipe como o time que não ganhou porque ‘a bola que mudaria tudo’ aconteceu, só não foi reconhecida.
Reconhecimento, embora numa cultura futebolística que abomina o vice campeão, tudo o que mereceriam pra sempre, o grande Abel Braga, o Lomba, Moledo, Cuesta, Edenilson, Patrick, Dourado, Praxedes, Yuri Alberto, todos estarão pra mim (infelizmente devo ser imensa e arrasadora minoria) na galeria dos grandes vencedores da história do clube.
Agora, 2021, novo técnico, novas competições e, logo ali, nova tentativa de quebra do jejum, embora não me sinta em abstinência!!
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