por Luis Filipe Chateaubriand
Em 1993, a Seleção Brasileira disputava as Eliminatórias da Copa do Mundo de 1994.
Romário não fazia parte do elenco.
Em um amistoso contra a Alemanha, em 1992, em Porto Alegre, foi colocado no banco de reservas, reclamou e, desde então, não havia sido mais convocado para a Seleção.
A Seleção tinha dois jogos a cumprir: um contra a Bolívia, em Recife, e outro contra o Uruguai, no Rio de Janeiro.
No jogo de Recife, o Brasil fez 6 x 0 na Bolívia, devolvendo, “com juros e correção monetária”, a derrota que tinha sofrido, por 2 x 0, para os bolivianos em La Paz.
Mas Muller, que fazia a dupla de ataque com Bebeto, se machucou, e foi preciso cortá-lo do elenco.
Quem foi chamado para substituí-lo?
Perante um clamor nacional, o escolhido foi Romário!
Romário veio, para o lugar de Muller, para jogar contra o Uruguai.
Fez uma atuação de gala, o Brasil ganhou de 2 x 0 com dois gols dele, e, com isso, classificou-se para a Copa do Mundo de 1994.
E, na Copa do Mundo de 1994, Romário “estraçalhou”, foi o craque do certame, e garantiu o nosso tetracampeonato.
A pergunta que não quer calar é…
E se Muller não tivesse se machucado?
Romário teria vindo para o jogo com o Uruguai?
Romário teria ido ao Mundial?
Provavelmente, não.
Mas estava escrito… Romário tinha de ir, e foi!
O resto é história.
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