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COMO O DESTINO DECIDIU A COPA DO MUNDO DE 1994

13 / dezembro / 2022

por Luis Filipe Chateaubriand

Em 1993, a Seleção Brasileira disputava as Eliminatórias da Copa do Mundo de 1994.

Romário não fazia parte do elenco.

Em um amistoso contra a Alemanha, em 1992, em Porto Alegre, foi colocado no banco de reservas, reclamou e, desde então, não havia sido mais convocado para a Seleção.

A Seleção tinha dois jogos a cumprir: um contra a Bolívia, em Recife, e outro contra o Uruguai, no Rio de Janeiro.

No jogo de Recife, o Brasil fez 6 x 0 na Bolívia, devolvendo, “com juros e correção monetária”, a derrota que tinha sofrido, por 2 x 0, para os bolivianos em La Paz.

Mas Muller, que fazia a dupla de ataque com Bebeto, se machucou, e foi preciso cortá-lo do elenco.

Quem foi chamado para substituí-lo?

Perante um clamor nacional, o escolhido foi Romário!

Romário veio, para o lugar de Muller, para jogar contra o Uruguai.

Fez uma atuação de gala, o Brasil ganhou de 2 x 0 com dois gols dele, e, com isso, classificou-se para a Copa do Mundo de 1994.

E, na Copa do Mundo de 1994, Romário “estraçalhou”, foi o craque do certame, e garantiu o nosso tetracampeonato.

A pergunta que não quer calar é…

E se Muller não tivesse se machucado?

Romário teria vindo para o jogo com o Uruguai?

Romário teria ido ao Mundial?

Provavelmente, não.

Mas estava escrito… Romário tinha de ir, e foi!

O resto é história.

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