por Zé Roberto Padilha
Desde o tempo em que o Audax se tornou audacioso, passando pelos clubes onde a audácia o fez perder o emprego até o “vocês vão ter que me engolir”, onde foi disputar o título mundial com o mais respeitado treinador do mundo, Pep Guardiola, que esse rapaz incomoda o conservadorismo que assola nossa imprensa.
Fernando Diniz deveria ser coroado, pelo Ranking OGlobo/Extra, o melhor treinador do país em 2023. Sem enxergar esse ano, com todo o respeito, nenhum português à sua frente. Aí, na avaliação deles, Supercopa do Brasil, onde ninguém acompanha ou dá importância, tem um peso Libertadores.
Tem mais: nem levaram em conta que, hoje, ele dirige a seleção brasileira.
Uma pena que depois de anos de mesmice, Tite e Felipões, nossa imprensa não reconheça o valor da inovação. Da criatividade.
Mesmo perdendo por 4×0, o mundo assistiu alguns minutos de rara beleza e inovação. Uma saída de bola que nos faz ficar com o coração na mão, mas que só a arte do jogador brasileiro seria capaz de realizar.
Um dia eles vão ter que respeitar, não ter ciúmes, da capacidade inovadora de um treinador audacioso e competente.
Caro Padilha ótimo artigo, um dia talvez lá por 2040,a mediocridade midiatica e os pseudos analistas de futebol vão reconhecer a qualidade e o teor futurista de F.Diniz