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COMO AVALIAR UM LÍDER?

8 / outubro / 2024

por Idel Halfen

Na semana passada, o Fluminense, atual campeão da Libertadores, teve uma vitória importantíssima contra o Cruzeiro pelo Campeonato Brasileiro de futebol.

Mas fiquem tranquilos, não quero aqui falar de futebol, tampouco ficar exaltando o triunfo, até porque, ganhar de um time que tem como técnico o Fernando Diniz e nas condições atuais, não é tão prazeroso como as demais vitórias sobre rivais e que nos colocam em lutas por títulos.

Prefiro falar sobre liderança, aproveitando as demonstrações de afeto e gratidão por parte dos ex-comandados e demais companheiros de Diniz na ocasião do citado jogo.

Nesse momento me veio à cabeça um vídeo que recebi recentemente mostrando a despedida de um executivo da empresa em que trabalhou durante anos, no qual foi mostrada a comoção e reconhecimento dos colaboradores. Infelizmente não lembro os nomes e detalhes que certamente deixariam o texto mais rico.

Diante dessas duas situações e outras que o espaço não comporta, não tenho dúvidas em afirmar que a melhor forma de se avaliar um profissional se dá através das demonstrações de respeito e admiração por parte de sua equipe.

Óbvio que os resultados obtidos são também fundamentais nesse processo de “julgamento”, porém, pelo fato de a performance sofrer forte influência das expectativas e de fatores exógenos de mercado, há margem para questionamentos.

Já a admiração dos colaboradores, não! Essa é, digamos, mais genuína, pois inclui momentos de cobrança, eventuais cortes, algumas broncas, discordâncias e até fatores externos, afinal todos passam por problemas particulares.

Sair de um lugar que convivemos com pessoas, seja por vontade própria ou não, tem como lado bom a oportunidade de se autoavaliar através da observação das demonstrações de seus colegas, principalmente pares e equipes.

Feliz daquele que tem a oportunidade de viver essa experiência.

Tenho certeza que o artigo ficaria mais elegante e positivo se fosse encerrado por aqui, mas, por outro lado, perderia a oportunidade de mostrar o antiexemplo, uma maneira de reforçar o correto.

Tentando resgatar a elegância perdida ao não ter encerrado o texto anteriormente, não citarei nomes, mas chamo a atenção para uma postagem feita no Instagram, após a vitória citada no primeiro parágrafo, na qual o autor, um tricolor, debochava do Fernando Diniz.

Gostar ou não de alguém, é direito de todos, debochar também, só que nesse caso denotou muito mais recalque do que algum tipo de humor sarcástico e inteligente.

Piora a situação saber que o autor da indelicadeza, além de levar a empresa que dirigiu à beira da falência, não desperta a menor admiração por parte do capital humano que lá deixou. 

Isso talvez explique seu rancor e seu recalque.

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