por Wesley Machado
Escrevo esta crônica menos de 12 horas após a classificação do meu Botafogo às semifinais da Libertadores.
Ainda sem saber se o nosso adversário será o Flamengo ou o Peñarol do Uruguai, que jogam nesta quinta-feira.
Se o adversário for o Flamengo, será um confronto inédito na Libertadores.
Se o adversário for o Peñarol, será o reencontro dos finalistas da Conmebol de 1993.
Botafogo e Peñarol também se enfrentaram na primeira fase da Libertadores de 1973.
De toda forma, esta classificação do Fogão é uma volta no tempo.
Em um tempo de ditadura militar no Brasil.
Minha filha de 10 anos já é politizada.
Comemorou muito a vitória de Lula em 2022.
Agora em 2024 meu pai é candidato a vereador.
Política e futebol, que dizem não se deve misturar.
Mas foi com a conscientização proporcionada pelo texto sobre Gonzaguinha aqui, que eu digito no cata milho estas mal traçadas, caro leitor.
Faltam 10 dias para a eleição.
Voltemos ao futebol.
Falta menos de um mês para o primeiro jogo da semifinal da maior competição da América do Sul.
E por mais que este título pareça algo inalcançável, não custa nada sonhar, mesmo sendo “aquele que sabe o sufoco de um jogo tão duro”.
“Eu acredito na rapaziada” do Glorioso!
De ser campeão e comemorar comendo pão.
De açúcar que é para compensar o café sem.
Como diz a letra do por muitas vezes censurado Gonzaguinha em Se meu time não fosse o campeão: “Hoje eu só quero saber da comemoração / E nem quero pensar: se meu time não fosse campeão / Sorrindo ele me segredou: nós fazia uma revolução”!
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