por Zé Roberto Padilha

A diretoria do Santos sabia do tamanho da repercussão que a contratação do Neymar ocasionaria. A mídia, em peso, virou seus refletores para lá. Foi um tremendo sucesso.
Aí ele volta, joga duas ou três partidas, e sente um desconforto contra o Bragantino. Uma semana antes das semifinais contra o Corinthians.
Todos nós sabíamos que quem tem tudo o que o mundo tem para oferecer, e vender, não suportaria ficar em repouso. Sua fortuna o levaria para Mônaco, Paris ou até a Marquês de Sapucaí.
Permanecer em sua mansão para ficar em tratamento para estar à disposição do treinador? Apenas nos seus sonhos de menino. Não na realidade de um superstar.
O Neymar que saiu do Santos, ficaria concentrado, ao lado do Gil, se preparando para mostrar todo o seu valor. Já o Neymar que volta ao Santos, bilionário, este jamais colocaria a profissão à frente da diversão.
E ele foi até o Desfile das Escolas de Samba para fortalecer a lesão. Não descansá-la.
Neymar, óbvio, não conseguiu jogar. Ficou no banco. O Departamento Médico recomendou cautela, sob pena de perder o jogador pela temporada.
E o Corinthians venceu por 2×1. Alguma novidade?
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