por Fabio Damasceno
Chega de pensamento retrovisor. Já passou do tempo da mentalidade mudar RADICALMENTE. E quem pensa diferente, que fique longe, bem longe. De preferência nem acompanhe mais.
O Botafogo precisa urgentemente de oxigenação. Sangue novo. Ideias novas. Caminhos novos. GENTE NOVA. Os mesmos nomes e as mesmas ideias que há anos prevalecem e ditam o dia a dia do clube NÃO deram certo. Muito pelo contrário, seguem DESTRUINDO o clube mais tradicional do Brasil e um dos mais tradicionais do mundo.
O momento é de se falar, pensar e agir com foco em SOLUÇÕES. Falar de problemas, erros, falhas é chover no molhado. Apenas levará à troca de ofensas e acusações entre pessoas ultrapassadas, arrogantes e vaidosas, que NADA MAIS AGREGAM AO BOTAFOGO. O momento é de olhar para frente. Chega de olhar para trás, chega de viver de passado. Os verdadeiros responsáveis não serão responsabilizados. Temos que conviver com isso. E superar.
Identificar crenças limitantes. Planejar e definir metas claras. Amortizar, prevenir e reduzir passivos. Buscar soluções simples e únicas. Capacitar.
Esse é o pensamento. Do Botafogo gigante. Do Botafogo vencedor. Chorar pelos erros do passado não leva a lugar algum. Chega de mentalidade derrotista, ultrapassada, vitimista, pequena.
“Tem dívida de um bilhão. Não tem receita. É ingovernável.”
BALELA.
Se a dívida chegou a esse ponto a (ir)responsabilidade é INTEGRALMENTE dos que estiveram à frente da gestão do clube nas últimas décadas. Se não tem receita, idem.
Mas, como dito, o momento não é de apontar esses erros. Os que erraram sabem e o que os verdadeiros botafoguenses esperam é o mínimo de decência e humildade desses senhores para assumirem os seus erros, de preferência bem longe do Botafogo. E ainda que não assumam, que ao menos fiquem longe.
Ou querem nos convencer de que um Athletico Paranaense tem mais potencial – em todos os sentidos – do que o BOTAFOGO? Um simples olhar nas finanças, resultados e as conquistas daquele e deste clube. GESTÃO. GESTÃO. E GESTÃO. Apenas para se fazer um breve e singelo comparativo.
Ou profissionaliza do roupeiro ao presidente ou segue-se focado em um glorioso passado cada vez mais distante. É preciso que todos entendam e COLOQUEM ISSO EM PRÁTICA de uma vez por todas. Custe o que custar, haja o que houver.
Qual empresa não gostaria de ter um produto com MILHÕES de consumidores fixos mundo afora, desinteressados em comprar algo da concorrência?
É necessária muita incompetência, descaso ou MÁ-FÉ para se destruir algo com tamanho potencial.
Fazendo um comparativo distante com o mundo pós-guerra, a Alemanha não voltou a ser uma das maiores potências do mundo à toa. Mittelstand.
Estruturas com planos a longo prazo, forte investimento na capacitação pessoal, alto sentimento de responsabilidade social e forte regionalismo reergueram um país destruído, acabado, falido e dominado, tal qual o nosso BOTAFOGO.
Planos a longo prazo são metas claras. Forte investimento da capacitação pessoal é a base da profissionalização. Alto sentimento de responsabilidade social é entender a grandeza deste clube e o que representa geração após geração. Forte regionalismo é investir o quanto for possível nas categorias de base e suas estruturas.
Difícil? Sim. Trabalhoso? Bastante. Impossível? Apenas na cabeça dos fracos e derrotados. E disso o Botafogo já extrapolou a cota entre “gestores”, dirigentes, parceiros, jogadores e comissão técnica nos últimos anos e nas últimas décadas.
Chega de vitimização. Chega de mais do mesmo. BASTA. O Botafogo precisa de uma REVOLUÇÃO. E revoluções jamais serão feitas por gente de mentalidade derrotada e ultrapassada. Uma faxina geral, da calçada de General Severiano até o holofote mais alto do Estádio Nilton Santos.
Enaltecer SIM as conquistas do passado do clube mais tradicional do Brasil. Mas deixar no passado. No museu da sede. Nas faixas ao redor do estádio. Nas histórias que contamos às próximas gerações.
Essencialmente o momento é de agir como HOMENS com MENTALIDADE vencedora. Levantar a cabeça, bater no peito e ter a certeza de que os incompetentes que até então estiveram à frente do clube não serão suficientes para enterrar os sonhos de quem realmente conhece a grandeza do BOTAFOGO e voltará a vê-lo em seu devido lugar.
A hora é essa. Contra tudo e contra todos. Sinto informar a todos os cretinos que o BOTAFOGO não vai acabar, não vai fechar. Longe, muito longe disso. E quem acha isso, das duas uma: Não passa de um derrotado ou um canalha. E quem não compartilhar dessa mentalidade, que mantenha distância deste GIGANTE do futebol mundial. De uma forma ou de outra, este clube vai renascer. De uma forma ou de outra, este clube vai voltar a ser um dos maiores do mundo. Porque o BOTAFOGO não é lugar de covardes. E essa estrela, gostem ou não, não irá se apagar.
Aos bravos, vencedores e valentes: Mãos à obra.
Saudações Alvinegras de um botafoguense de corpo e alma que mantém acesa a esperança de seu filho de 4 anos ainda vestir essa camisa com orgulho.
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