por Zé Roberto Padilha
Segundo nosso Aurélio, mais sabido que o Google, Lage não existe na língua portuguesa. Aquele material duro, seguro, que veio para revestir a estrutura do Botafogo, após Luis Castro e Caçapa, se escreve com J. É Laje.
Já Lage, com G, segundo a língua dos treinadores portugueses, se refere a um cidadão de frágil estrutura, inseguro, incapaz de perceber uma infiltração surgindo pelo lado esquerdo chamada Bruno Henrique.
E no lugar de reforçar suas paredes laterais direita, escala uma vulnerável Segovinha, que cerca, reveste, mas não segura um tremor que corre e dribla em alta velocidade.
Quando os brasileiros se reúnem para erguer uma Laje no fim de semana para seus amigos, rola uma cerveja depois, uma carne que desnuda um gesto único, bacana e solidário.
Porém, quando a estrela solitária busca, na loja de material de construção, um treinador para consolidar sua belíssima campanha, e compra desculpas, materiais que não suportam a pressão, melhor ter cuidado.
A casa pode cair.
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