por Reinaldo Sá
No clima frio dos pampas, um verdadeiro mosqueteiro ensinou aos gremistas o corte preciso de um bom churrasco e, principalmente, o corte e as antecipações para sobressair-se aos rivais. Esse era Jorge Baidek ou Baidekão, como a torcida gostava de chamá-lo. Titular absoluto na disputa com o vigoroso zagueiro central Newmar, campeão brasileiro com o Grêmio, em 1981, e um dos responsáveis por abrir o caminho do tricolor diante de uma América do Sul dominada por argentinos e uruguaios. Por isso, o saudoso Valdir Espinosa optou pela formação do lenhador gaúcho, o dos cortes precisos, com a experiência uruguaia de Hugo De León, o líder que banhou-se de sangue, raça e tatuou seu nome no coração dos gremistas. A dupla formou uma barreira intransponível na histórica decisão do Mundial Interclubes, em Tóquio, diante do Hamburgo, da Alemanha Ocidental.
Deu tudo certo e a sintonia também se estendeu aos os laterais Paulo Roberto e Paulo César Magalhães, e a segurança na meta de Mazaropi. Baidek merece todo o nosso reconhecimento, pois anulou os alemães em solo japonês.
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