por Luis Filipe Chateaubriand
No ano de 2000, o Campeonato Brasileiro foi substituído pela Copa João Havelange, devido a confusões que levaram o certame a ser jogado por centenas de clubes – eu chamava a competição de “Copa Centopeia – O Monstro de 116 Patas” – com esses clubes divididos em módulos.
Nas semifinais da competição, o Vasco da Gama suplantou o Cruzeiro e, com seu timaço espetacular, foi às finais.
Já o São Caetano, fenômeno da época, suplantou o Grêmio nas semifinais e, surpreendentemente, se classificou às finais.
Eis que Vasco da Gama X São Caetano foi uma final que não se esperava.
O primeiro jogo das finais foi realizado no Estádio Palestra Itália, em São Paulo, com mando de campo para o São Caetano.
O jogo terminou empatado em 1 x 1, com o primeiro gol para o São Caetano de César e o empate vascaíno com gol de Romário – ambos no primeiro tempo.
O segundo jogo das finais, no Estádio de São Januário, com mando de campo para o Vasco da Gama, não foi concluído, uma vez que o alambrado do local foi destruído, e várias pessoas foram arremessadas para o campo e se machucaram.
Assim, o segundo jogo das finais foi repetido, no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, com mando de campo para o Vasco da Gama.
O Vasco da Gama marcou com Juninho Pernambucano, Adãozinho empatou e Jorginho Paulista fez 2 x 1, ainda no primeiro tempo.
No segundo tempo, O insaciável Romário decretou o 3 x 1 final.
Pela quarta vez, o Vasco da Gama era campeão brasileiro!
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