por Luis Filipe Chateaubriand
Quando se pensa em um volante que jogava com classe, se pensa em Andrade.
O ex-volante de Flamengo, Roma e Vasco da Gama tinha uma categoria ímpar, como se diz por aí, “parece que jogava futebol de terno”.
Se destacava pelo posicionamento em campo, um volante que sabia fazer perfeitamente a cobertura dos laterais, quando estes avançavam.
Se destacava pelo refinado toque de bola, o passe preciso, o lançamento perfeito, batia na bola com perfeição.
Se destacava pelo drible, a arte de enganar o opositor, que não sabia onde e como ele “escondia” a bola.
Certa vez, em 1988, um amistoso Vienna, Áustria x Brasil, a Seleção Brasileira venceu o cotejo por 2 x 0.
O segundo gol, de Andrade, foi uma pintura: saiu driblando quase do meio de campo até o fundo das redes.
Indagado sobre o gol, Zico não titubeou: “Estão espantados com o quê? Lá na Gávea, ele faz gols desse tipo toda hora!”.
Andrade, classe em forma de jogador de futebol!
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