por Mateus Ribeiro
A expectativa é grande. Bons nomes não faltam para a França. Alguns são revelações, outros já são realidade. Porém, em 2016, muito se esperava na Eurocopa, e todos se lembram do que aconteceu na final: derrota na prorrogação, dentro de casa, para Portugal, que jogou praticamente a partida toda sem Cristiano Ronaldo. E que me desculpem os jogadores portugueses, mas se a França foi capaz de perder para a Seleção lusitana sem Cristiano Ronaldo, pode se esperar tudo dos Azuis. Inclusive um papelão.
O grupo não é lá dos mais difíceis, o que pode ajudar bastante. É bem verdade que o time tem bons valores, mas a impressão que se tem é que com um pouco mais de “sangue no olho”, a França poderá ir longe.
CAMPANHA NAS ELIMINATÓRIAS
O grupo era difícil, e contava com Holanda e Suécia, lutando por uma vaga direta, e outra na repescagem. A França passou em primeiro lugar, mas para provar que é um time inconstante, goleou a Holanda , mas conseguiu empatar com Belarus e Luxemburgo (com o último, dentro de casa). Foram sete vitorias, dois empates e uma derrota. Boa campanha.
TIME
O time tem boas peças em todos os setores. Lloris é um bom goleiro, e invariavelmente, pratica alguns milagres. A defesa conta com jogadores que são titulares no Real Madrid e no Barcelona. O meio tem o incansável Kanté, que dentre outras coisas, tem a missão de correr por Pogba. Pogba, aliás, que é um dos jogadores mais supervalorizados do planeta, mas que tem seus bons momentos. A questão é saber se ele vai querer jogar bola pro time, ou se vai querer entrar em campo pra desfilar seu novo corte de cabelo.
Os principais jogadores estão no ataque. Griezmann e Mbappé são dois dos melhores atacantes do mundo nos últimos anos. Além de muita velocidade e raciocínio rápido, possuem um arremate de muita qualidade. Giroud, apesar de bastante contestado, faz lá seus gols. Quem sabe em algum momento importante, a bola não bate na sua canela e decide uma partida, né?
Pelo fato do time ter muita qualidade técnica, podemos esperar um jogo de muito toque de bola, e muita velocidade, já que os citados atacantes estão com todo o gás.
Segue a lista dos convocados:
Goleiros: Aréola (Paris Saint-Germain), Lloris (Tottenham) e Mandanda (Olympique de Marselha)
Defensores: Lucas Hernández (Atlético de Madrid), Kimpembe (Paris Saint-Germain), Mendy (Manchester City), Pavard (Stuttgart), Rami (Olympique de Marselha), Sidibé (Monaco), Umtiti (Barcelona) e Varane (Real Madrid)
Meio-campistas: Kanté (Chelsea), Matuidi (Juventus), N’Zonzi (Sevilla), Pogba (Manchester United) e Tolisso (Bayern de Munique).
Atacantes: Dembélé (Barcelona), Fekir (Lyon), Giroud (Chelsea), Griezmann (Atlético de Madrid), Lemar (Monaco), Mbappé (Paris Saint-Germain) e Thauvin (Olympique de Marselha).
Como a sina da França é ter treinadores polêmicos, algumas ausências na convocação fizeram chover críticas em cima de Deschamps. O nome mais comentado foi o do meio campista Rabiot, do PSG. Além dele, Benzema também não vai. Mas o caso do atacante vai além das questões técnicas, e parece longe de ter um final feliz.
De qualquer forma, a França corre por fora, e pode sonhar com algo além das quartas de final (onde parou na última Copa). Resta saber se o time vai negar fogo na hora H, como fez na Eurocopa 2016.
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