por Zé Roberto Padilha
Era assim que nossos treinadores pediam para fazer: “Não deixem o Roberto chegar perto da área!”. Às vezes, eu, Gerson, Assis e Marco Antonio (foto) exagerávamos. Nessa jogada, Taça Guanabara 74, devo ter lhe acertado por trás. Foi mal.
Nesta hora que você nos deixa, e alcança o plano superior, gostaria de lhe agradecer pelo prazer de ter jogado, desde os juvenis, contra um dos mais talentosos e leais centroavantes que enfrentei em minha carreira.
Minha cidade, Três Rios, que teve a honra de sediar seu casamento com a Jurema, junta-se a todos os que, neste momento difícil, solidarizam-se com os seus familiares.
Descanse em paz meu amigo.
Seu amigo chará te perdoa.
Tempos em que o futebol brasileiro tinha um brilho e protagonismo mundial, tínhamos disparadamente os melhores times e os melhores jogadores. Infelizmente não vivi os anos 70 e nem os 80, mas admiro a história desse e de outros tantos craques.