por Sergio Luiz Monteiro
O jogo contra o Grêmio será a última oportunidade de demonstrar que a briga é até o fim, que “uma pane” não pode persistir pra sempre, que são homens e não ratos, que essa torcida sequelada não merece, que pra “instituição clube” esse desfecho será um duríssimo golpe que macula sua já desgastada imagem…
Esforço-me para crer que tudo isso pode mudar na quinta-feira, que esse pesadelo chegue ao fim (a tempo) e que o ocorrido nos 15 minutos de intervalo no fatídico jogo seja apenas um capítulo triste e enigmático numa vitoriosa campanha.
Quero tanto acreditar nisso que minha razão e meu ceticismo — nunca vi o BFR com o título assegurado — mesmo quando a maior parte da mídia e a ala fundamentalista de nossa torcida vomitava e apregoava a conquista d’um campeonato antecipado.
Nesse momento em que a vantagem nunca foi tão ínfima, o mínimo que se pode esperar é a decência de disputarmos os jogos finais com gana, vontade e determinação. Ou seja, tudo o que não se viu no jogo de ontem.
A tristeza que sinto é ainda maior que a cegueira, a empáfia e o histrionismo de tantos que contaminados pela cólera da humilhação de tanto tempo, sempre quiseram enxergar a grama mais verde do que era.
E somos alvinegros: preto no branco.
O verde é a cor do nosso gélido, algoz e principal adversário.
Saudações alvinegras!
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