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A MEMÓRIA NÃO ALCANÇA A JUSTIÇA

18 / agosto / 2024

por Zé Roberto Padilha

Como tudo, músculos, órgãos, articulações, a memória vai perdendo lembranças sobre quem foi a maior ganhadora, por seis vezes seguidas, do Prêmio FIFA, destinado a melhor jogadora do mundo e jogando num país que, antes dela, o futebol feminino brasileiro não tinha a menor relevância em todo mundo…

Também ela, a memória, foi perdendo o impacto causado sobre uma modalidade esportiva, o Tênis, que virou febre no país levando às quadras diversas gerações, quando Gustavo Kuerten venceu Agassi, Sampras e por três vezes o Torneio de Roland Garros…

E, coitada, a tal da memória, nem sabia mais dizer como foi que um atleta, Ademar Ferreira, correndo em um país que mal tem pista de atletismo, o que dizer de treinadores e patrocinadores, alcançou feitos tão importantes?

A memória dos jornalistas que votaram como os maiores da história do esporte no país, apenas preserva as Olimpíadas de Paris fresca na cabeça.

Rebeca Andrade merece, mas com todo o respeito…

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1 Comentário

  1. Tadeu cunha

    Caro Padilha texto perfeito, mas a falta de memória e talvez uma formação lógico formal é que condenam o Brasil a ser um país que anda e não sai do lugar,ou pior anda para trás.

    Responder

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