por Zé Roberto Padilha
Como tudo, músculos, órgãos, articulações, a memória vai perdendo lembranças sobre quem foi a maior ganhadora, por seis vezes seguidas, do Prêmio FIFA, destinado a melhor jogadora do mundo e jogando num país que, antes dela, o futebol feminino brasileiro não tinha a menor relevância em todo mundo…
Também ela, a memória, foi perdendo o impacto causado sobre uma modalidade esportiva, o Tênis, que virou febre no país levando às quadras diversas gerações, quando Gustavo Kuerten venceu Agassi, Sampras e por três vezes o Torneio de Roland Garros…
E, coitada, a tal da memória, nem sabia mais dizer como foi que um atleta, Ademar Ferreira, correndo em um país que mal tem pista de atletismo, o que dizer de treinadores e patrocinadores, alcançou feitos tão importantes?
A memória dos jornalistas que votaram como os maiores da história do esporte no país, apenas preserva as Olimpíadas de Paris fresca na cabeça.
Rebeca Andrade merece, mas com todo o respeito…
Caro Padilha texto perfeito, mas a falta de memória e talvez uma formação lógico formal é que condenam o Brasil a ser um país que anda e não sai do lugar,ou pior anda para trás.