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A HORA DE RELEMBRAR QUEM É O BRASIL AO MUNDO

20 / dezembro / 2023

por Zé Roberto Padilha

Foram por detalhes, não por extrema qualidade, que nossos clubes perderam as últimas finais do mundial de clubes. O Grêmio, de Renato Gaúcho, perdeu de 1×0 para o “poderoso” Real Madrid, com Cristiano Ronaldo.

Depois foi o Flamengo que deixou escapar o título para o “asssombroso” Liverpool, também por 1×0. Gol do Firmino. E, finalmente, o Chelsea, então sensação inglesa, venceu o Palmeiras por 2×1 com um gol de pênalti no fim da partida.

O fato de terem recursos para comprar os melhores do mundo perde sua relevância quando os melhores do mundo não podem usar sua criatividade porque a escola europeia, Pep Guardiola à frente, impõe a prática dos dois toques.

Anteontem, preguiçosos e previsíveis, só um jogador do Manchester deu uma arrancada em direção ao gol. E era um brasileiro. Deve ter sido chamado num canto e levado uma bronca para se enquadrar.

Dois pra cá, dois pra lá, e assim vão cozinhando adversários, minando a audiência e tirando dos seus talentosos jogadores o direito ao drible. A permissão para criar algo que encante os amantes do futebol.

Deu vontade de desligar a televisão e assistir o segundo tempo de uma pelada no Aterro do Flamengo.

Amanhã, Keno, Arias, Marcelo. André, John Kennedy, Ganso e companhia vão ter a oportunidade de devolver ao mundo o encanto que o futebol brasileiro provocou em 1958.

Se eles esqueceram o futebol-arte que Pelé, Didi, Garrincha apresentaram na Suécia, está na hora de lembrar a todos quem pratica o melhor futebol do mundo.

Se há muito não ganhamos uma Copa do Mundo, é bom lembrar que compraram nossos Gabriel Jesus, Coutinhos, Casemiros entre tantos, cheios de recursos e colocaram algemas que nem Tite ou Scolari conseguiram desatar.

Endrick, nossa última matéria-prima, será a próxima vítima.

Nosso país precisa, e muito, que o Fluminense não apenas nos traga o título de campeão mundial de clubes. Mas que dê uma exibição à altura da nossa história de maior vencedor de Copas do Mundo.

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1 Comentário

  1. Antonio José do Amaral Moreira

    Con ordo enamente com vc.
    Ós só ganhamos dos europeus se jogarmos do nosso jeito, jogando como eles com aquele burocratico e chato jogo de toque para um lado toque para o outro ladonão camos a lugar nenhum.

    Responder

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