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A ESTREIA DO BRASIL

27 / novembro / 2022

por Kawer Anderson da Mata

E o Pombo, vai continuar a voar na Copa?

Tem uma revoada mais nova, como ele, querendo acompanhar e pedindo passagem.
Primeiros minutos de jogo e os “ponteiros”, que vem e vão no campo marcando e apoiando, pareciam sem objetividade no início, talvez mais preocupados em estudar o adversário, respeitando, até que…

Surge Raphinha, fazendo tudo isso, com mais eficiência, chegando mais perto da área, mas na hora de finalizar, era o pior na conclusão a Gol, isso quando finalizava!

Posse de bola demais, drible – pra variar! de menos e chute, só quando “lembravam”, é o que parecia, mas o controle da posse de bola, principalmente pela marcação alta no campo do adversário, levou um certo ar de confiança para o 2° tempo e placar em branco no primeiro.

Então no tempo complementar, partiram pra cima, a marcação alta, parecia mais alta, os chutes, embora poucos, começaram a serem mais precisos e, bola na trave de Alex Sandro (repetida por Casimiro, quando o jogo já estava resolvido) e a seleção afunilando mais, no campo do adversário, tanto pelo meio, como nas jogadas pelos lados, inclusive com Neymar que, embora apareceu menos pelos lados, foi fundamental no início da jogada do 1° Gol do Brasil, que na conclusão do Vini Jr. teve no nosso 9, centroavante, o mérito do ofício e caixa! Abrimos a porteira, soltamos o Pombo e ele começou a voar.

Dez minutos depois, o Brasil, através de Vini Jr. arranca pela esquerda e, num toque, seco, objetivo, pelo meio da área, achou um inspirado Pombo, era ele de novo, nosso 9, centroavante, marcando um belo Gol, (já tem dois Gols na Copa!) tranquilizando a seleção no placar, com quase meia hora do 2° tempo.

A partir daí, com o perdão da “concordância futebolística” e, sem querer ser redundante e já sendo; entraram novos novatos em Copa:

Sim, porque já eram cinco, quando o jogo começou, entraram mais quatro, vejamos:

Fred; estreante em Copa, controla as ações de marcação de meio, segura e apoia bem as tentativas de contra-ataque da Sérvia, jogador seguro, sem comprometer na função.

Rodrygo; estreante em Copa, realizou boas jogadas pelo lado esquerdo do ataque, buscando a conclusão pelo meio e o drible, (O DRIBLE Senhoras e Senhores!!!!) sempre em linha objetiva do Gol, teve até chance de marcar o seu no jogo.

Antony; estreante em Copa, entra no lugar do Neymar, que sai machucado, segurou bem a marcação Sérvia, deu bons passes para os nossos homens de frente, sem ações ofensivas, porém, muito seguro e sem comprometer.

Gabriel Martinelli; estreante em Copa, de convocação tão criticada, fez na sua estreia o seu papel honesto, apoiando o ataque, com velocidade, era o homem em algumas jogadas, do passe final para o jogador mais bem posicionado para fazer o Gol, igualmente seguro, nem parecia estreante, como os acima citados.

Gabriel Jesus; entrou no lugar do Pombo consagrado no jogo, este além de não estreante, o único que na minha opinião, destoa do nível bom do grupo nessa estreia, sendo nada produtivo para o time, nada eficiente, apenas um pouco esforçado, correndo pra lá e pra cá e passe pro lado, sem nenhum perigo para a Sérvia e, ele é um jogador de área, pra fazer Gol, perdeu a passada inclusive, no esboço de chance que teve.

E a Sérvia?

A Sérvia, propôs um jogo, que fez a seleção brasileira ficar no início, respeitando muito eles, que tentaram aquele velho e antiquado estilo de jogar em cima do erro do adversário, no início do jogo.

Mas depois que a nossa seleção, começou e logo! A tomar a iniciativa de jogo um pouco mais ofensivo, principalmente pelos lados do campo, aos poucos, a Sérvia foi comprovando a sua inexistência ofensiva, quase que no total dos dois tempos de jogo, tanto que…o Alisson jogou hoje? E aquele bigodudo que entrou no lugar dele?

O que mais gostei no jogo: O nível de confiança dos estreantes, mesmo no começo mais tímido e, somado ao resultado positivo do jogo, a princípio, pode promover mais combustível positivo para partidas futuras, veremos!
E quanto a marcação alta, na minha opinião, outro destaque no jogo de hoje; com quatro, cinco e às vezes seis jogadores, lá na frente do campo do adversário, pode ter efeito adverso, principalmente, se o adversário, for a França de Mbappé, ou mesmo a Argentina de Messi, apesar da derrota feia do “Los Hermanos” na estreia.
E o Pombo vai continuar a voar?

Ou ele só voa, se a revoada acompanhar e vice-versa? Veremos hoje!

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