por Zé Roberto Padilha
Entre 68 e 75, quando defendia o Flu, usamos vários modelos de camisas. Na minha opinião, essa, utilizada na Taça Guanabara de 74, valorizada por vestir três tricampeões mundiais, foi a mais bonita.
Marca Athleta, um pouco mais grossa, sem patrocínios, riscas discretas verde e vermelha. E nem era branca, era um gelo.
Confeccionadas à mão, eram tão raras que se trocássemos nas partidas tinha bronca do Ximbica. E vinha descontada no pagamento.
Uma preciosidade.
E tivemos o privilégio de jogar ao lado desse monstro, Gerson, que fez o meio campo ao lado de Carlos Alberto Pintinho e Cléber. E se despediu na ocasião.
Que azar do futebol brasileiro que nunca mais revelou uma canhotinha assim. Uma camisa igual ainda dá tempo de copiar. Quem sabe?
Saudade e bom gosto, não tem idade. Nem verdades. Apenas a opinião de quem vestiu e foi com ela desfilar na passarela verde por onde o Fluminense se apresentasse.
0 comentários