por Marcos Eduardo Neves
Se tentar fazer um texto diferente hoje, talvez não consiga. Mas se tentar e conseguir, me dou por satisfeito. Afinal, não é um texto qualquer.
Quando 70 criar algo novo para um velho ídolo, o sarrafo aumenta. Ainda mais quando esse ídolo é uma referência, um amigo. Na hora que 70 bolar alguma coisa assim, o coração bate mais forte, as palavras fogem, é algo realmente difícil.
Vou dizer o que quero falar sobre ele. Alguém que 70 marcar mais de 800 gols mesmo dando mais passes que finalizando, consegue. 70 ser o maior artilheiro do palco sagrado do futebol mundial, consegue. Alguém que 70 ser o símbolo máximo do clube mais populoso de uma nação, consegue. 70 acertar aquela falta no ângulo, igual êxito. 70 dar o gol, é capaz do artilheiro perdê-lo, mas ele o salva no rebote.
70 ser gentil, é mais que qualquer um. 70 ser humilde, sabe ainda ser generoso. 70 ser brincalhão, alegra qualquer ambiente. 70 mostrar-se líder, não tenta: simplesmente, o é, desde que se entende por gente.
70 ser o melhor, consegue; 70 ser o maior, consegue….
70 ajudar os amigos, faz. Como faz também, hoje, 70 anos. E, para mim, continua sendo meu camisa 10 predileto, mais que isso, único. Aquele que entrava em campo puxando os companheiros, nos deixando confiantes para enfrentar quem quer que fosse.
Parabéns pelos 70, amigo ídolo! E obrigado por tudo, desde quando nos conhecemos até hoje. Dou glória a Deus pela glória de ter te visto trabalhar, jogando. E mais ainda por, tempos depois, permitir me aproximar daquele que eu julgava ser, simplesmente, inalcançável.
Curta muito o seu dia, Galinho. 70, você sabe, consegue – melhor, já conseguiu! Felicidades hoje e sempre. Você é eterno.
Saudações rubro-negras, brasileiras e mundiais. E, bom, se não ficou bom o texto, perdão. Ao menos tentei. Se tentei…
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